E o MegaCity Blog Traz o 5º Conto de Halloween a Vocês MegaPrefeitos.
Aproveitem :
Os Gritantes Gritos Gritados
Toni, o pacato maquinista do Trem de MegaCity, é um homem muito trabalhador, de trabalhos trabalhosos. Chega cedinho no trabalho e sai bem tarde. “Ninguém fica para trás”, esse é o seu lema. Por conta disso, ele já viu muita coisa estranha pelos trilhos da vida. Mas a história a seguir, para ele, foi a mais assustadora.
Tudo começou num dia que, por acaso, seu trem estava consertando na Estação Central. Toni aproveitou para passear pelo lindo local e ficar observando as pessoas que iam e vinham nos outros trens. Mas, porque era tarde da noite, as plataformas estavam vazias.
Em meio à cavernosa estrutura do local, ele escutou um grito estridente que fez todos os pelos no seu corpo se arrepiarem. Aquele terrível grito não tinha como ser coisa normal da natureza natural do mundo, tinha que ser algo do além! Ele ouviu de novo o grito agudo e estridente, agora acompanhado de outro grito, esse mais grave.
“Ai, sisus!”, pensou o amedrontado maquinista, “É mais de uma assombração! Eu que não fico aqui dando sopa, ora pois!”. Toni saiu correndo pela estação, mas parecia que não importava para onde ele ia, os gritos pareciam que o seguiam. O teto alto do local amplificava e ecoava os berros das aparições que não apareciam e só pareciam querer brincar com ele.
Continuação :
Cansado e sem ter mais ideia de onde se esconder, Toni decidiu que aquilo não podia seguir assim. Ele, homem humano de um humanismo inquestionável, não podia ser tratado dessa forma. Espíritos ou não, era respeito o que ele merecia. Então, encheu o pulmão e soltou seu desafio pelos corredores da Estação Central: “Apareçam e me enfrentem, seres de outro mundo!”
Nesse instante, saem de atrás de umas pilastras dois rapazes: Jaime Taleiro e Splash. Toni não entendeu nada. O que os dois membros do Megallica estariam fazendo ali e porque não estavam fugindo numa fuga de fugir fugindo dos fantasmas?
Foi Jaime quem esclareceu tudo: os dois gostavam de aproveitar o vazio da Estação Central para compôr novos rocks detonantes. O eco e a amplificação feitas pela estrutura cavernosa eram ideais para inspirá-los!
Toni, depois deste incidente, decidiu que não ficaria mais passeando pela Estação Central sozinho de noite. E, até hoje, não pode escutar um bom rock sem sentir um frio na espinha.
É, my brothers, uma guitarra distorcida e uma imaginação fertil podem deixar qualquer um vendo coisas. Poor Toni.